000 | 01838nam a2200217 04500 | ||
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001 | 1059 | ||
010 | _a972780103X | ||
090 | _a1059 | ||
100 | _a20030825d2002 km d0pory5003 ba | ||
200 | 1 |
_aA hora das neblinas _fRui Miguel Saramago |
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205 | _a2ª ed. | ||
210 |
_aLisboa _cÂncora editora _d2002 |
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215 | _a225 p. | ||
225 | _aHolograma | ||
330 | _aEm A Hora das Neblinas assistimos ao regresso de D. Sebastião a uma Lisboa tomada por nevoeiros literais e simbólicos, que a envolvem e aos poucos vão limitando os percursos dos seus moradores. A cidade que se nos depara é uma Lisboa metafórica, futura mas quase contemporânea da nossa, cujos habitantes se foram esquecendo das glórias do seu passado e se encontram agora amorfos, tomados de uma mediocridade peçonhenta, o que faz com que quase ninguém comemore o regresso de Sebastião. Acompanhamos a odisseia do rei e a sua estupfacção para com o que vai vendo, ao mesmo tempo que vamos testemunhando a sua humanidade, as suas fraquezas e dúvidas, a sua ignorância da missão que lhe está destinada. O romance prossegue, entra a comédia e a reflexão, desfilando à nossa frente uma galeria de personagens bizarras e inesquecíveis, onde se incluem vagabundos, loucos internados, membros de grupos místicos, meteorologistas, cientistas vários, e apresentadores de televisão. O livro apresenta-se assim como um fresco de uma certa modernidade, no qual as próprias palavras que o compõem, e que vão descrevendo o fracasso de Sebastião definir a sua identidade, são postas em causa, rasuradas, reinventadas, ao ritmo diabólico do progresso inexorável do nevoeiro | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
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675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
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700 |
_aSaramago _bRui Miguel _9860 |
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801 | 0 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
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830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
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990 | _cLIVROS |