000 02091cam a2200217 4500
001 1144
010 _a9724131602
090 _a1144
100 _a20030616d2003 m y0pory5003 ba
200 1 _aLourenço Marques
_fFrancisco José Viegas
205 _a3ª ed.
210 9 _aPorto
_cAsa editores
_d2003
215 _a202, [3] p.
225 2 _aFinisterra
_iAutores contemporâneos de língua portuguesa
330 _aEsta é a história de um homem que sonhava com Lourenço Marques. Não com a Lourenço Marques colonial e militar - apenas com «a cidade das acácias, a pérola do Índico», a cidade onde amou pela primeira vez. Vinte e sete anos depois de ter saído de Moçambique, ele regressa para procurar uma mulher, Maria de Lurdes (aliás Sara): de Maputo a Pemba e a Nampula, da Ilha de Moçambique ao Lago Niassa, essa busca transforma- se num discurso iniciático sobre a nostalgia de África, o encontro com Deus, a felicidade, a aceitação, o arrependimento, o amor que se perde e a vida que não se viveu. Ao longo dessa viagem encontra Domingos Assor, um polícia que investiga o assassinato de Gustavo Madane, um ex-combatente nacionalista caído em desgraça - e que tem visões, durante as quais pensa ser um «rabino negro e perguntador», que confunde o monte sagrado dos macuas, o Namuli, com o Sinai do deserto egípcio. Ouve as palavras do xehe da mesquita da Ilha de Moçambique, que lhe recita, de trás para a frente, os versículos do Corão. É tratado pelo último médico branco de Lichinga, no Niassa, que ali aguarda a chegada da morte depois de ter sido abandonado pela mulher e de saber que tem cancro. E recorda a Lourenço Marques dos anos setenta como a metáfora dessa vida interrompida pela guerra e pela felicidade dos outros. Uma história inquietante e perturbadora sobre a memória portuguesa de África, longe da guerra e dos complexos de culpa coloniais
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _aViegas
_bFrancisco José
_9931
801 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d31/12/2021
990 _cLIVROS