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100 _a20220426 frey50
200 _aPara acabar de vez com a cultura
_fWoody Allen
_gtrad. Jorge Leitão Ramos
210 _aVenda Nova
_cBertrand Editora
_d[1993]
215 _a146 p.
330 _aWoody Allen é talvez dos autores que utiliza da melhor forma a ferramenta da ironia para atribuir comicidade aos seus textos. Este livro não é excepção. Este conjunto de crónicas/ensaios engloba temas e personagens que não estamos habituados a ver juntos. Desde a Morte que ao tratar de umas das suas vitimas se depara com um jogador nato que lhe ganha mais uns dias de vida. O Papa que só é Papa pelas roupas "fixes" e porque gosta do dinheiro que se ganha. Noites de bebida com Scott Fitzgerald ou Picasso. Lutas de boxe com Hemingway. Pastilhas elásticas que mordem. Ou o detective que é contratado para procurar Deus. Estes são alguns dos temas espalhados por este livro. A irracionalidade ou talvez originalidade irracional nos temas abordados por Allen atribuem um sentido diferente e menos comum às suas histórias e talvez por isso o autor me desperte um interesse tão profundo. Ler Woody Allen é ler alguém com um pensamento totalmente distinto. A junção de elementos completamente abstractos traz-nos um mundo novo criado pelo autor. Um mundo demasiado abstracto para ser real mas que ainda assim nos faz querer pertencer. Muitas vezes dizemos que gostamos muito da obra de Allen mas na verdade referi-mo-nos apenas aos filmes. No entanto ler as suas obras torna mais fácil perceber o porquê de "Annie Hall" por exemplo ser uma película com tamanha qualidade. Ao ler este livro espera-se pouco mais do que um discurso jocoso e várias sátiras à sociedade. É essa umas das características do autor mas não só. Política, economia ou meio ambiente são também mencionados neste livro que mantém um apurado sentido de crítica relativamente a estes temas, e que trará certamente uma experiência positiva ao leitor
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_aLiteratura Estrangeira
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830 _cRui Albano
_d02/09/1998
990 _cLIVROS