000 01870nam a2200217 4500
001 1226
010 _a9789727804405
090 _a1226
100 _a20140624d2014 m y0pory50030103ba
200 1 _aContos no terreiro ao luar de Agosto
_fJúlia Ribeiro
_gpref. Rogério Rodrigues
205 _a2ª ed.
210 9 _aLisboa
_cÂncora Editora
_d2019
215 _a303 p.
225 2 _aRaízes
330 _aEsta obra reúne um conjunto de contos e crónicas de Júlia Ribeiro, empenhada em preservar o património cultural imaterial de Torre de Moncorvo. Estas histórias, entre o rústico (na esteira de contistas transmontanos como Trindade Coelho ou Miguel Torga) e um certo imaginário (a superstição, a lenda e a fatalidade presentes em alguns escritores latino-americanos), alimentaram o imaginário de gerações de pessoas, na maioria analfabetas, e constituíram uma forma de socialização extremamente importante. Eram também um código de normas de vida e de princípios morais. Havia histórias brejeiras, picarescas, que divertiam, em que os homens eram os contadores. Por seu lado, as histórias das velhas tinham sempre um conteúdo muito denso, por vezes arrepiante, com o seu quê de religiosidade e de magia. Algumas das vozes dos contadores ainda vivem na memória de Júlia Ribeiro. São estas vozes que, cada vez mais, se vêm impondo, implorando, exigindo não ser esquecidas. Elas sabem que esquecer é uma das formas mais eficazes de deixar morrer. Por isso, Júlia Ribeiro transporta para a escrita a oralidade desses contos, que se apresentam na voz dos próprios contadores na primeira parte do livro, enquanto que, na segunda, a autora toma o lugar do narrador
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _aRibeiro
_bJúlia
_91000
801 0 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d27/10/2022
990 _cLIVROS