000 | 02709nam a2200193 4500 | ||
---|---|---|---|
001 | 1237 | ||
010 | _a9789898906410 | ||
090 | _a1237 | ||
100 | _a20200130d2019 m y0pory50030103ba | ||
200 | 1 |
_aO último tigre do rio _fJorge Paulino |
|
210 | 9 |
_aÓbidos _cIdeia-Fixa _d2019 |
|
215 | _a485, [2] p. | ||
330 | _aRui Mansinho é um modesto e antiquado funcionário bancário de meia idade, que em final de 2007 é subitamente confrontado com a notícia do seu inevitável despedimento a curto prazo, na sequência duma controversa fusão do seu banco, com um outro sediado em São Paulo, Brasil. Desesperado e em vésperas de ser pai pela primeira vez, Rui logo procura uma alternativa. Uma oportunidade surge poucos dias depois, com uma proposta laboral inesperada: o banco em que sempre trabalhou sugere-lhe uma deslocação para a agência situada no Funchal, ilha da Madeira, para fazer um extenuante trabalho de levantamento e investigação do espólio dum ilustre cliente brasileiro que ali viveu e morreu misteriosamente no final do século XIX. As instruções que recebeu salientam a necessidade da conclusão do trabalho antes da efectivação da fusão bancária internacional. Com base no Diário e em incontáveis documentos do cliente brasileiro, Rui e a sua amiga Olga, uma funcionária bancária aposentada, irão percorrer as transformações sociais e políticas da segunda metade do século XIX no Brasil, até ao dia da sua morte, precisamente no Funchal em 1898. Pelos dados revelados no enorme espólio, Rui e Olga conseguem elaborar um relato vibrante e original da História do Brasil de há mais de um século, seguindo o palpitar da vida intensa de dois amigos, Josué e André. Josué, o "Tigre do Rio", ex-escravo e abolicionista resistente, persegue toda a vida a liberdade que lhe vai escapando até se tornar militar à força na guerra do Paraguai e, mais tarde, republicano convicto. André, elitista monárquico de ideais liberais e também abolicionista, vê inesperadamente o seu destino cruzar-se com o do ex-escravo, a quem fica a dever a própria vida. Os dois, partilham as experiências mais amargas, desde os atoleiros do rio Paraná aos decadentes ambientes duma sociedade hipocritamente elitista, que se irá despedaçar na voragem e nas contradições da revolução republicana. Separados por ideologias diferentes, mas unidos por uma amizade indestrutível, Josué e André manter-se-ão firmes na defesa intransigente dos seus ideais de liberdade e progresso | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
||
675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
||
700 |
_aPaulino _bJorge _91020 |
||
801 | 0 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
|
830 |
_cTânia Croca _d28/10/2022 |
||
990 | _cLIVROS |