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200 _aO tempo nas palavras
_fAntónio Alçada Baptista
205 _a2ª ed
210 _aLisboa
_cEditorial Presença
_d2000
215 _a334 p.
225 _aGrandes narrativas
_v115
330 _aDesde 1970 que António Alçada Baptista escreve crónicas com uma certa regularidade. Anteriormente escrevia artigos em que tentava aproximar-se de coisas profundas, como era típico da adolescência do seu tempo, e que estavam de acordo com aquilo que, então, era considerado “cultura”. Mas a verdade é que não era fácil sentir a leveza do mundo num país sem liberdade e numa cabeça cheia de inquietações. Foi através das crónicas que Alçada Baptista encontrou o seu estilo, que hoje achamos tão característico da sua pessoa: a crónica representou a maneira mais natural de se comunicar com o resto do mundo, desdramatizada, simples e eficaz. O autor conseguiu aliar uma visão muito sui generis do mundo com a maneira de comunicar mais funcional para o exprimir. O resultado são mais de trinta anos de crónicas em texto fluido, natural e dotado de uma ironia muito peculiar, e de romances que não representam excepção à regra. Este livro resulta numa colectânea, que podemos considerar como uma breve amostragem do cronista, das crónicas escritas para o jornal "A Capital" desde 14 de Março de 1972 até 23 de Abril de1974, dois dias antes da Revolução dos Cravos. Anteriormente publicada pela Morais, «O Tempo nas Palavras», hoje com a chancela da Presença, encontra-se numa edição revista e aumentada, de modo a que revele o testemunho crítico de uma época conturbada e de falsa liberdade, ainda tão recente na História do nosso país
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _9146
_aBaptista
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830 _cTânia Croca
_d07/05/2001
990 _cLIVROS