000 01393nam a2200205 4500
001 1729
010 _a9728632851
090 _a1729
100 _a20040804d2003 m y0pory5003 ba
200 1 _aConfissões de Narciso
_fAutran Dourado
210 9 _aVila Nova de Famalicão
_cQuasi
_d2003
215 _a182, [2] p.
225 2 _aArranjos para assobio
_v8
330 _aO escritor leu, ainda na frente dela, a primeira página do primeiro caderno em prosa. A senhora não gostaria de ler antes? está na primeira pessoa, disse ele. Estes cadernos podem ser de memórias. Quem sabe a senhora não aparece com mau feitio.'' Mesmo assim eu não tenho a menor curiosidade, disse ela. Na verdade, eu mal sei ler e escrever, nunca consegui atravessar um livro inteiro. Não passei do segundo ano do Colégio Nossa Senhora do Carmo, pras meninas. Minha mãe achava que mulher não devia ter muitas letras, mas ser educada pra se tornar uma boa dona-de-casa, além deparideira. No que meu pai concordava, ele nunca foi de contrariar opinião de minha mãe. Dona Sina (o nome dela, com perdão da má palavra, sendo Alfonsina) era uma mulher danada de braba. Na rua meu pai mandava, em casa era ela que imperava
606 _911
_aLiteratura de Expressão Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _aDourado
_bAutran
_91496
801 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d31/12/2021
990 _cLIVROS