000 01417cam a2200205 4500
001 1848
010 _a9724110818
090 _a1848
100 _a19921021d1992 m y0pory5003 ba
200 1 _aA boneca de quilengues
_fArnaldo Santos
210 _aPorto
_cEdições Asa
_d1992
215 _a142, [1] p., [1] fot.
225 2 _aFinisterra.
_iAutores contemporâneos de língua portuguesa
330 _aBoneca, uma mulher em fim de destino, resiste às mudanças de um tempo histórico, alheio ao seu ser profundo, lhe vai impondo. É através desta personagem vinda de um tempo colonial, em seu lento e inexorável envelhecimento, que Arnaldo Santos nos dá em filigrana as alterações de uma camada social angolana, que desliza, sem alarde nem resistência, para o aniquilamento. Regressando a valores e práticas profundamente instalados na sua mentalidade, mas que estavam submersos à data da independência do país. Boneca vai transformá-los na última referência possível face a uma modernidade alheia que diariamente lhe é imposta. Deste modo, é um tempo e um colectivo que se revelam ao leitor atento, nas páginas deste romance magnífico de uma das vozes mais reflectidas da realidade literária angolana
606 _911
_aLiteratura de Expressão Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _aSantos
_bArnaldo
_91679
801 0 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d31/12/2021
990 _cLIVROS