000 | 01261nam 22002053 4500 | ||
---|---|---|---|
001 | 239 | ||
010 | _a9789722107532 | ||
090 | _a239 | ||
100 | _a20220509d u||y0frey50 ba | ||
200 |
_aA rosa-de-jericó _eContos escolhidos _fMaria Ondina Braga |
||
210 |
_aLisboa _cEditorial Caminho _d1992 |
||
215 | _a291 p. | ||
225 | _aO campo da palavra | ||
330 | _aA mãe está de mês e só come galinha com arroz. Um passeiozinho pela sala, uma sesta no cadeirão de verga. Janeiro. O fogareiro das brasas. O crepitar das bagas de eucalipto. A entranhar-se nas cortinas de folhos, nas pregas da saia, no cabelo entrançado, no xaile-manta, o perfume purificante do eucalipto. Combalida da longa noite de concebimento, a mãe: noite de três prolongados dias e velas acesas noutras velas ao Cristo do oratório. A velha Brígida franzindo a testa orvalhada de suor, os seus pulsos grossos nas manhas arregaçadas: «Se passar de hoje chama-se o doutor.» Fechada, a rosa-de-jericó, a sua raiz seca como uma corda, como uma cobra, à tona de água na bacia do lavatório. | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
||
675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
||
700 |
_9153 _aBraga _bMaria Ondina |
||
801 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
||
830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
||
990 | _cLIVROS |