000 | 01228nam a2200205 4500 | ||
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001 | 313 | ||
010 | _a9729484368 | ||
090 | _a313 | ||
100 | _a20220518d u||y0frey50 ba | ||
200 |
_aNão quero ser grande _fMaria Rosa Colaço _gil. Armanda Andrade |
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210 |
_aLisboa _cEditorial Escritor _d1993 |
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215 |
_a167 p. _cil. |
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330 | _aSemeei o canário. É talvez uma semente que tenha demorado um pouco mais a nascer, porque tem asas e as asas crescem devagar. Mas eu sei, tenho a certeza que ainda um dia, subitamente, no alto duma árvore qualquer, eu avistarei essa ave. Como os meus olhos começam a ficar míopes e já confundo, muitas vezes, canários com raios de sol, espero que alguém, que ainda acredita em asas, me ajude a descobri-lo. E que não desista nunca de esperar a ave. Mesmo que ela tarde. Porque ela virá, temos de acreditar, perfumada de flores de laranjeira, rasgando portas de luz e inaugurando, com seu canto, os dias claros de uma Primavera tão desejada. E virá para sempre | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
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606 |
_9285 _aCrónicas |
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675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
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700 |
_9295 _aColaço _bMaria Rosa |
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801 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
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830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
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990 | _cLIVROS |