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200 _aNão quero ser grande
_fMaria Rosa Colaço
_gil. Armanda Andrade
210 _aLisboa
_cEditorial Escritor
_d1993
215 _a167 p.
_cil.
330 _aSemeei o canário. É talvez uma semente que tenha demorado um pouco mais a nascer, porque tem asas e as asas crescem devagar. Mas eu sei, tenho a certeza que ainda um dia, subitamente, no alto duma árvore qualquer, eu avistarei essa ave. Como os meus olhos começam a ficar míopes e já confundo, muitas vezes, canários com raios de sol, espero que alguém, que ainda acredita em asas, me ajude a descobri-lo. E que não desista nunca de esperar a ave. Mesmo que ela tarde. Porque ela virá, temos de acreditar, perfumada de flores de laranjeira, rasgando portas de luz e inaugurando, com seu canto, os dias claros de uma Primavera tão desejada. E virá para sempre
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
606 _9285
_aCrónicas
675 _a821.134.3
_vPT
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700 _9295
_aColaço
_bMaria Rosa
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830 _cTânia Croca
_d31/12/2021
990 _cLIVROS