000 01313nam a2200205 4500
001 323
010 _a9789722118699
090 _a323
100 _a20220518d u||y0frey50 ba
200 _aO tempo das giestas
_fJosé Casanova
210 _aLisboa
_cEditorial Caminho
_d2007
215 _a353 p.
225 _aO campo da palavra
330 _aChove, agora, uma chuva miudinha, embora contínua. O vento, depois do temporal que durante a noite assolou o Tejo, amainou e sopra fraco. As gaivotas serenaram, pairam sobre o rio, soltam os seus gritos de tempo de bonança, fazem voos picados como se fossem mergulhar e elevam-se, roçando as águas, amiúde com peixes presos nos bicos. Simão espera-a junto à Torre, abrigado no seu guarda-chuva grande, acompanhando os movimentos das gaivotas, agora voltando-se, vendo-a, dirigindo-se-lhe em passo acelerado, quase a correr, a correr, no rosto um sorriso feliz. Pega-lhe nas mãos, segurando o guarda-chuva com o pescoço e o ombro: Ainda bem que vieste – murmura. Depois tira-lhe a sombrinha, devolve-lha fechada, ficam os dois sob o guarda-chuva, repete: Ainda bem que vieste
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _9287
_aCasanova
_bJosé
801 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d31/12/2021
990 _cLIVROS