000 | 01924nam 22002173 4500 | ||
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001 | 3250 | ||
021 | _b134034/99 | ||
090 | _a3250 | ||
100 | _a20230530d u||y0pory50 ba | ||
200 |
_aEste é o teu reino _fAbilio Estévez _gtrad. Maria Bragança |
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210 |
_aLisboa _cPresença _d1999 |
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215 | _a329 p. | ||
225 |
_aGrandes Narrativas _v77 |
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330 | _aNa tumultuosa profusão dos verdes das palmeiras, dos álamos, das trepadeiras, das tílias, releva-se o exotismo de um esplêndido sândalo vermelho do Ceilão, a imobilidade pétrea, frígida das estátuas, testemunhas silenciosas do mistério pressentido, apocalíptico, suspenso sobre A Olha. Não dista muitos quilómetros de Havana, este universo brumoso, semionírico, habitado por uma miríade de personagens exuberantes e enigmáticas, dominadas pela tensão entre o bem e o mal, o passado e o presente, o reconhecível e o inominável, a vida e a morte. A teia de relações que vão urdindo, num crescendo labiríntico, vai revelando um tecido onde se cruzam o sonho, o delírio, a razão e a loucura, os amores obscuros e os proibidos, o desejo, o erotismo, as ausências, os segredos, os ecos, os presságios. Consentânea com a magnitude criativa, conciliadora de um realismo quase tangível e capaz de se transcender para uma dimensão fantástica, mitológica, de magníficas paisagens paradisíacas, infernais, a escrita flui magistral e intensa, poética e musical, sábia na orquestração dos vários cambiantes, da polifonia de vozes que por ela ecoa. Admirável, este romance é, possivelmente, a obra com maior potência criadora das letras latino-americanas, depois dos grandes mestres que se revelaram nos anos 60 | ||
606 |
_913 _aLiteratura Estrangeira |
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675 |
_a821.1/.8 _vPT _zpor |
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700 |
_93303 _aEstévez _bAbilio |
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702 |
_9841 _aBragança _bMaria |
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801 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
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830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
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990 | _cLIVROS |