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200 _aRequiem por Irina Ostrakoff
_fRodrigo Leal de Carvalho
205 _a2ª ed
210 _a[S.l.]
_cLivros do Oriente
_d1995
215 _a321 p.
225 _aMacau / Leituras
330 _aSai-se da leitura deste livro – romance de uma biografia, se lhe podia chamar – com a sensação de que vivemos, nas suas breves páginas, todos os anos deste século e, mais, que o percorremos no tempo e no espaço. Um espaço que tem algo fabuloso: da Rússia czarista ao Paris do fim da belle époque, de França ao Extremo Oriente, até tudo terminar em Macau. Um tempo que passa pelas duas guerras mundiais, pela revolução comunista de 1917, pela transformação da china, pelo surgimento das guerrilhas antieuropeias e por um Macau que se esfuma na nostalgia. Irina Ostrakoff é a personagem que atravessa este tempo e espaço. E nela se reflectem o fausto e a miséria, o desvario e a angústia, a alegria esfusiante e a dor alucinante, a honestidade e a corrupção, a crueldade a bondade que são, enfim, comuns a toda a Humanidade, mas que se vincaram, inesquecivelmente, nas longas décadas que Irina viveu neste lado do Oriente, saído de uma falsa paz colonialista para as lutas ideológicas de libertação. Figura doce e trágica, Irina é-nos contada por Rodrigo Leal de Carvalho com uma suave e ter ironia que nunca escapa ao profundo respeito humano, mesmo, por vezes, à paixão e à comunhão do autor com a biografada. É um livro que se insere num mundo de uma certa literatura inglesa do período imperial (Kipling, Conrad, Bloomfield e Somerset Maugham) mas a que não falta – ou não fosse português – aqui e além, a tessitura esboçada de uma trama camiliana
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_aLiteratura Portuguesa
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