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200	1		_aOs versículos satânicos _fSalman Rushdie _gtrad. Ana Luísa Faria, Miguel Serras Pereira
205			_a5ª ed.
210		9	_aLisboa _cDom Quixote _d1991
215			_a493 p.
304			_aTít. orig. : The satanic verses
327			_aNa madrugada de uma manhã de Inverno, um avião explode a grande altitude sobre o canal da Mancha. No meio dos restos de corpos, dos destroços dos carros de bebidas, de reminiscências várias, de cobertores e máscaras de oxigénio, duas pessoas precipitam-se sem pára-quedas em direcção ao mar. Gibreel Farishta, o lendário actor indiano, e Saladin Chamcha, o homem das mil vozes, personalidade patética e independente e anglófilo supremo, agarram-se um ao outro durante a sua longa queda, entoam canções rivais e ensaiam um voo improvável mas não obstante real, até abrandarem a velocidade da descida, flutuarem com a leveza de pedaços papel um pouco antes de atingirem a superfície das águas, por sobre a qual caminham depois para finalmente serem descobertos numa praia inglesa, vivos. Um milagre, por conseguinte. Mas um milagre ambíguo, já que depressa se evidencia que algumas mudanças curiosas se registam neles. Gibreel parece adquirir um halo, enquanto o consternado Saladin vê as suas pernas tornarem-se mais peludas, os pés transformarem-se-lhes em cascos e estranhas protuberâncias despontarem-lhe nas têmporas. Gibreel e Saladin foram escolhidos (por quem?) para protagonizarem a eterna luta entre o Bem e o Mal. O que representa porém cada um deles? Podem os demónios ser angélicos? Podem os anjos ser demónios disfarçados? Na grande roda deste livro, em que o passado e o futuro se perseguem furiosamente, Salman Rushdie arrasta os leitores ao longo de uma jornada épica, de uma jornada feita de risos e de lágrimas, da histórias maravilhosas e espantosos rasgos de imaginação, de uma jornada para o mal e para o bem que habitam juntos no coração de cada mulher e de cada homem
606			_913 _aLiteratura Estrangeira
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700			_aRushdie _bSalman _93391
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830			_cTânia Croca _d31/12/2021
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