000 | 01919cam a2200253 4500 | ||
---|---|---|---|
001 | 3584 | ||
010 | _a9722323660 | ||
021 | _b156589/00 | ||
090 | _a3584 | ||
100 | _a20010223d2000 m y0pory5003 ba | ||
200 | 1 |
_aMemórias de uma gueixa _fArthur Golden _gtrad. Helena Barbas |
|
205 | _a3ª ed. | ||
210 | 9 |
_aLisboa _cPresença _d2000 |
|
215 | _a487 p. | ||
225 | 2 |
_aGrandes narrativas _v67 |
|
304 | _aTít. orig.: Memoirs of a Geisha | ||
330 | _aSayuri tinha um olhar invulgarmente belo, de um cinzento translúcido, aquático, a reflectir numa miríade de cristais límpidos o brilho prismático e incandescente do universo perfeito e atroz sobre o qual repousava. Era uma transparência súbita, inesperada, a contrastar violentamente com a estranha opacidade branca da máscara onde sobressaíam uns lábios exageradamente vermelhos. E se os olhos ainda reflectiam Chiyo, a menina de nove anos, filha de pescadores, de uma cidade remota junto ao mar, a máscara inquietantemente delicada, o penteado ostensivo, a sumptuosidade dos quimonos de brocados, ricamente ornamentados, pertenciam à mulher em que ela se tinha tornado, Sayuri, uma das mais célebres gueixas do Japão dos anos 1930. É este mundo anómalo, secreto e decadente, construído sobre cenários de papel de arroz - e que parece ser a manifestação da própria fantasia erótica masculina - que Golden evoca com uma autenticidade notável e um lirismo requintadamente raro. Um romance sobre o desejo e a natureza indomável do espírito humano; desafiador, cativante pela pureza da prosa, pela prodigalidade das nuances, das atmosferas, das imagens esculpidas com a precisão e a subtileza da arte do bonsai | ||
606 |
_913 _aLiteratura Estrangeira |
||
675 |
_a821.1/.8 _vPT _zpor |
||
700 |
_aGolden _bArthur _93660 |
||
702 |
_aBarbas _bHelena _91026 |
||
801 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
||
830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
||
990 | _cLIVROS |