000 | 01849nam a2200205 4500 | ||
---|---|---|---|
001 | 453 | ||
010 | _a9722508393 | ||
090 | _a453 | ||
100 | _a19990226d1982 k y0pory5003 ba | ||
200 | 1 |
_aInvocação ao meu corpo _fVergilio Ferreira _eensaio com um post scriptum sobre a revolução estudantil |
|
205 | _a3ª ed. | ||
210 |
_aVenda Nova _cBertrand Editora _d1994 |
||
215 | _a359 p. | ||
330 | _aE eis pois que regresso ao nosso corpo é o termo da nossa viagem que nos coube. A maravilha que o transfigura pelo espírito que nele encarnou abre irresistivelmente para o «porquê» que a justifique. Que a humildade de nós torne humilde esse «porquê». Não se sonha obviamente um regresso adâmico ou ao «bom selvagem», sequer a um estéril e pequeno hedonismo. Porque se começarmos no nada, sabemos o que nele recusamos; e o hedonismo desiste de ir além da sensibilidade. A cultura que se põe em causa e os mitos que vinham nela existem como a morada que se abandonou e não fala já ao nosso conforto – e ela é assim, de algum modo, um ponto de partida, ela envolve largamente a memória do que se rejeita. No regresso ao corpo se implica somente a certeza, que até certo ponto é nova, de tudo o que é para o homem foi do homem que nasceu, que todo o mistério, todo o indizível, toda a transfiguração e beleza são uma criação do homem com que a si próprio se cria, que os valores objectivados são valores subjectivos, que toda a ordem da vida é uma ordem humana, sem transcendência que a disfarce numa ordem divina, que o homem, pelo espírito encarnado, ou seja, pelo seu corpo humano, é definitivamente o se verdadeiro Deus | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
||
675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
||
700 |
_aFerreira _bVergílio _9355 |
||
801 | 0 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
|
830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
||
990 | _cLIVROS |