000 | 01614nam a2200205 4500 | ||
---|---|---|---|
001 | 46 | ||
021 | _b24313/88 | ||
090 | _a46 | ||
100 | _a20220414 frey50 | ||
200 |
_aIgual a Deus _fAlain Absire _gtrad. José Garcez Palha |
||
210 |
_aLisboa _cDifel _d1987 |
||
215 | _a270 p. | ||
225 | _aLiteratura estrangeira | ||
330 | _aEm 1070, Odilon de Bernay, monge na abadia de Jumièges, considerado como um santo, decide contar a aventura que vivera quarenta anos antes. Pacientemente, e apesar da sua idade e enfermidades, quer testemunhar o pecado mortal que outrora cometera, quando guerreava contra os Frísios na costa normanda, junto ao seu amo Liébaut de Malbray. Com as armas e o escudo do seu mestre, o adolescente partilhava com ele a selvajaria dos combates, o rigor do clima mas também a intimidade das horas nocturnas, passadas a dois, envoltos na mesma manta. Odilon, subjugado pela força e sabedoria de Liébaut, concebe para si uma paixão exclusiva enredada a esta vida de acasos e violências, que um dia, por ciúme, o levará ao caminho da traição. Confessando este crime por todos ignorado, o velho monge ressuscita para sua infelicidade os demónios da sua juventude. À medida que escreve, o que supunha ser uma penitência transforma-se num acto de orgulho. Pela magia das palavras redescobre a presença carnal do passado. Restituindo aos mortos a vida, ele sente tornar-se Igual a Deus. | ||
606 |
_913 _aLiteratura Estrangeira |
||
675 |
_a821.1/.8 _vPT _zpor |
||
700 |
_973 _aAbsire _bAlain |
||
702 |
_974 _aPalha _bJosé Garcez |
||
801 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
||
990 | _cLIVROS |