000 | 02029nam a2200193 4500 | ||
---|---|---|---|
001 | 471 | ||
010 | _a9789729983986 | ||
090 | _a471 | ||
100 | _a20081015d2006 m y0pory5003 ba | ||
200 | 1 |
_aRegresso a Lisboa _econfissões proibidas _fJulieta Ferreira |
|
210 |
_aLinda-a-Velha _cDG Edições _d2006 |
||
215 | _a187 p. | ||
330 | _aOs velhos moçambicanos do futuro começarão assim esta história: «Sabem quando foi?... Foi no tempo da paz enfurecida. No tempo da guerra e da fome, em que vestíamos ventos de medo e dormíamos no frio da terra dura e seca. O tempo da dor feita revolta, confusão e sacrifício. O tempo das mortes injustas e inúteis. Já sabem, portanto, quando foi. Tudo aconteceu quando a nossa Pátria estava ainda nascendo e os generosos e grandes de espírito deram o seu sangue para que hoje possamos viver felizes. Por isso, se eles nos deram o seu sangue, nós devemos retribuir-lhes com a simples glória de os lembrar.» Neste seu último romance, Ascêncio de Freitas apresenta-nos um sentido e trágico contraponto entre a generosidade e o egoísmo, entre a alegria e a dor, entre o amor fraterno e a traição, entre o preconceito racista e o oportunismo, entre o fervor da esperança e a mais amarga desilusão, entre a mesquinha ambição e os mais elevados valores universais do homem – constante pano de fundo de A Paz Enfurecida que se viveu durante os anos da guerra civil em Moçambique. Trata-se de um romance recheado de uma surpreendente riqueza de pormenores históricos, servido pela particular expressividade de narrativa oral africana, onde as constantes interrogações prendem o leitor a uma exigência absoluta de respostas para as mais cruciais dúvidas sobre a generosidade e a humanidade daquele que – pela desmedida da sua insensatez – dizem ter sido feito «à imagem de Deus» | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
||
675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
||
700 |
_9391 _aFerreira _bJulieta |
||
801 | 0 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
|
830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
||
990 | _cLIVROS |