000 01691nam 22002293 4500
001 5260
010 _a972411368X
021 _b228377/05
090 _a5260
100 _a20220414d u||y0frey50 ba
200 _aO homem sem nome
_fJoão Aguiar
205 _a14ª ed
210 _aPorto
_cEdições Asa
_d2005
215 _a200 p.
225 _aFinisterra
330 _a"Era um deserto imenso. A sua aridez alastrava por planícies, montes e vales que um dia haviam sido férteis..." Através deste deserto, um estranho trovador, um poeta que se recusa a ter um nome, entra num mundo que se encontra em mutação e que perde rapidamente os últimos vestígios da sua pureza primitiva. É também assim que o leitor entra nesse mundo e acompanha o poeta nas suas extraordinárias aventuras. Há várias maneiras de ler este livro. Ele pode ser lido como uma história fantástica, quase uma história de fadas. Também pode ser lido como uma mensagem sobre a vida e sobre os homens. Ou ainda como uma alegoria irónica — porque o mundo em que o poeta entra é muito parecido com o nosso, sobretudo nos absurdos. Mas a melhor maneira de o ler é pôr de lado todas essas preocupações: ler, muito simplesmente, e deixar-se seduzir. Como acontece ao fim e ao cabo em todos os romances de João Aguiar, que, desde A Voz dos Deuses até Os Comedores de Pérolas, tem vindo a construir, numa premeditada e saudável discrição, uma das obras mais interessantes e coerentes da actual literatura portuguesa
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _938
_aAguiar
_bJoão
801 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d01/07/1998
990 _cLIVROS