000 | 01334nam a2200205 4500 | ||
---|---|---|---|
001 | 558 | ||
090 | _a558 | ||
100 | _a20220617d u||y0frey50 ba | ||
200 |
_aMandei-lhe uma boca _fOlga Gonçalves |
||
205 | _a3ª ed. | ||
210 |
_aLisboa _cEditorial Caminho _d1987 |
||
215 | _a120 p. | ||
225 | _aO campo da palavra | ||
330 | _aJá se sabe que o melhor é não julgar, mas neste caso eu julgo. Sou capaz de fechar os olhos e lembrar-me de tudo. De muita coisa que nunca repetirei. Que ao meu pai já lhe mandei uma boca. Mandei uma boca aos dois, ao meu pai e à minha mãe. Uns pais arranjaram a sua vidinha duma maneira, outros arranjam-na doutra. Pensando bem, parece que aceito melhor os que se estão marimbando, os menos obcecados. Serão egoístas, chamem-lhes o que quiserem. Para mim tem uma qualidade: deixam-nos experimentar uma porção de coisas, deixam-nos saber o que é estar a rebentar de desespero ou de solidão. Não acha que isto é muito importante? Importante porque só assim é que a gente se conhece e é que consegue tomar balanço. Mas a verdade é que os pais são todos uns grandes provocadores de problemas | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
||
675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
||
700 |
_9448 _aGonçalves _bOlga |
||
801 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
||
830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
||
990 | _cLIVROS |