000 | 01885cam a2200217 04500 | ||
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001 | 576 | ||
010 | _a9721026867 | ||
090 | _a576 | ||
100 | _a19890912d1989 m y0pory5003 ba | ||
200 | 1 |
_aO cais das merendas _fLídia Jorge |
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205 | _a4ª ed. | ||
210 |
_aMem Martins _cPublicações Europa-América _d1989 |
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215 | _a250, [1] p. | ||
225 | 2 |
_aSéculo XX _v196 |
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330 | _aNarrativa de denúncia e de crença, O Cais das Merendas constitui a localidade literária comum onde habitam todos os povos que interrogam o destino da sua memória colectiva. Sem nunca o dizer, a obra sugere que a acção diz respeito a um povo que atinge o limiar do esquecimento de si próprio – um povo de emigrantes e estrangeirados, que procura e ao mesmo tempo perde a sua identidade, que deseja construir o seu cais de ligação com o mundo no mesmo local onde se refugia no repasto, na merenda, no esquecimento. É o símbolo dos que, não sabendo porquê nem como, renegam as suas raízes e se perdem no desencontro, sem que tivessem afinal emigrado… Sebastião Guerreiro é o herói da areia, espécie de galã dos verões, que encontra no contacto fácil com os estrangeiros em lazer e em transito a sua forma de sobreviver sem esforço. É ele quem chama o painel vivo das figuras à Praia das Devícias e a esse sorvedoiro da memoria cultural que é o Hotel Alguergue. Rosária, Valentina Palas, o velho Cipriano, Edmundo Breba… encarregam-se de produzir uma historia onde tudo é simultaneamente actual e irreal. Não será a Praia das Devícias a representação dos nossos limites geográficos? Não estaremos neste Cais festejando Miss Laura, incapazes de resistir aos ventos da aculturação? | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
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675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
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700 |
_aJorge _bLídia _9457 |
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801 | 0 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
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830 |
_cTânia Croca _d21/12/2021 |
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990 | _cLIVROS |