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200 _aA casa da sorte
_fAna Filomena Amaral
210 _aCoimbra
_cPé de página editores
_d2004
215 _a151 p.
330 _aDesenrosco-me lentamente e vislumbro a silhueta dum edifício. Será de pedra, de madeira, de cimento, de jade, de cristal, de vidro, de flores, de gelo, ou será de terra, de história, de memória, de sonho, de alma, de matéria viva, pulsante, quente, unicelularmente esponjosa. Estava, sem querer, a ser levada pelos caminho turtuosos e veementes do delírio. Se pudesse dizer o que me vai na alma sem que ela me saltasse para fora, feliz demais por ver-se livre dos saiotes da consciência. Se pudesse ser poeta, sem que para isso a anormalidade e a solidão turvassem o meu copo obrigatório de absinto num café qualquer, dum mais qualquer quartier. Se pudesse dizer eu, sem estorvos ou remorsos, eu vou construir a casa da minha história, sem receio que me julguem seja o que for. é tão bom dizer eu, despida. Aqui para vós, eu e a minha casa da sorte. À arte de viver!
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _984
_aAmaral
_bAna Filomena
801 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d11/05/2004
990 _cLIVROS