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100 _a20211231d1976 k||y0pory5003 ba
200 1 _aConfesso que Vivi - Memórias
_fPablo Neruda
_gtrad. Arsénio Mota
205 _a2ª ed.
210 _aMem Martins
_cEuropa-América
_d1976
215 _a339, [7] p.;
225 2 _aEstudos e Documentos
_v102
304 _aTít. ori.: Confieso que hé vivido - Memorias
330 _aEstas memórias ou recordações são intermitentes e por vezes fugidias na memória, porque a vida é precisamente assim. É a intermitência do sono que nos permite aguentar os dias de trabalho. Muitas das minhas recordações desvaneceram-se ao evocá-las, ficaram em pó como um vidro irremediavelmente ferido. As memórias do memorialista não são as memórias do poeta . Aquele viveu talvez menos, mas fotografou muito mais, recreando-nos com a perfeição dos pormenores. Este entrega-nos uma galeria de fantasmas sacudidos pelo fogo e pela sombra da sua época. Não vivi talvez, em mim mesmo; vivi, talvez, a vida dos outros. De quanto nestas páginas deixei escrito se desprenderão sempre - como nos arvoredos de Outono, como no tempo das vindimas - as folhas amarelas que vão morrer e as uvas que reviverão no vinho sagrado. A minha vida é uma vida feita de todas as vidas - as vidas do poeta.
606 _913
_aLiteratura Estrangeira
675 _a821.134.2(83)-94
_vBN
_zpor
700 _aNeruda
_bPablo
_f1904-1973
_94163
702 _aMota
_bArsénio
_f1930-
_93684
801 0 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cInês Silva
_d31/12/2021
990 _cLIVROS