000 01558nam 22001813 4500
001 611
090 _a611
100 _a20220629d u||y0frey50 ba
200 _aA monja de Lisboa
_fAgustina Bessa-Luís
210 _aLisboa
_cGuimarães Editores
_d1985
215 _a303 p.
330 _aA história de Maria de Menezes, a que foi em religião soror Maria da Visitação, a monja de Lisboa, ensina-nos que o romance não tem época, só os romancistas é que a têm. É difícil encontrar personagem mais novelesca e enredo mais completo, fora dum discurso fielmente limitado às fontes históricas. A vida da prioresa da Anunciada merece, se não o degrau subido dos altares, pelo menos a categoria de musa ao serviço da pátria dividida e reduzida a província estrangeira. Não se apura se Maria de Menezes foi santa ou mística, ou simplesmente foi obra de obscuros cabos da política. Mas uma coisa é certa: não é possível deparar, na grande torrente da ilusão humana, mais fina interprete da grande via do espirito. «O espírito é como o vazio do espaço.» Tudo se encontra nesse vazio imenso, o sol, a lua e as estrelas, as coisas boas e as coisas más. O silencio, que outro sentido refere, é o que gerou o conflito em torno de Maria da Visitação. Foi a par desse silêncio que o livro se escreveu, por si só, com toda a verdadeira obra de criação
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _9477
_aLuís
_bAgustina Bessa
801 _aPT
_bBMVN
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830 _cTânia Croca
_d31/12/2021
990 _cLIVROS