000 01444nam 22002053 4500
001 632
010 _a9729484201
090 _a632
100 _a20220705d u||y0frey50 ba
200 _aAves de rapina
_fLeonilde Leal
_gpref. Alexandre Cabral
210 _aLisboa
_cEditorial Escritor
_d1992
215 _a223 p.
330 _aQuando foi ver a casa tão linda, disse para consigo: - É aqui que vou escrever o meu primeiro livro. É aqui que vou viver um romance de amor. Morar lá foi uma pausa. Uma breve pausa. Foi beber um gole de água cristalina. Um molhar os dedos ma água-benta e benzer-se. Logo de manhã subia a serra. Farejava cada ervinha que nem cão, espreitava cada pedra, por mais pequena que fosse. Tudo quanto encontrasse pelo caminho era inspecionado. Cada florinha diferente que aparecia era minuciosamente verificada, estudada. Qualquer flor, qualquer erva, qualquer arbusto acordava nela uma necessidade de pesquisar, de acarinhar até. A natureza era extremamente importante na sua vida, inspirava-a, acalmava-a e excitava-a. Dava-se conta de que o rebentar da mais leve e tenra folha de árvore ou a mais insignificante flor fazia brotar nela um poema, embora andasse ausente todo o resto do ano
607 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _9498
_aLeal
_bLeonilde
702 _9499
_aCabral
_bAlexandre
801 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d31/12/2021
990 _cLIVROS