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090 _a635
100 _a20021108d2002 m y0pory5003 ba
200 1 _aA demanda de D. Fuas Bragatela
_fPaulo Moreira
210 _aLisboa
_cTemas e Debates
_d2002
215 _a307 p.
225 2 _aLusografias
_v7
330 _aNascido em Trancoso, no dia em que D. Dinis dava seus últimos suspiros, D. Fuas Bragatela estava destinado a seguir o mester de seu pai, o de alfaiate, mas nele outros sonhos fervilhavam; tinha por crença e na tineta que as altas cavalarias lhe estavam na massa do sangue e, ignorando a modéstia das suas origens, demandava outras venturas e fortunas. Ainda novo saiu de casa e serviu vários amos, com quem não aprendeu, contudo, muito mais do que os rigores da vida; e, depois de algumas curiosas peripécias, deu consigo a combater na batalha do Salado, mas dela não trouxe nem honra nem glória, apenas larica. Andou perdido pelo reino de Portugal e arribou a Salamanca, de onde se escamugiu dado e achado como licenciado em Medicina. Regressou a penates com o cheiro da peste colado às narinas e descobriu finalmente o seu destino, a demanda da sua vida: um dos maiores tesouros da Cristandade… Num romance pícaro, com um recurso à linguagem da época tão irrepreensível como o retrato do Portugal medieval que ela ilustra – e onde não faltam alcoviteiras que fabricam hímenes falsos, clérigos que vendem pedaços de céu, judeus dos sete ofícios, meirinhos corruptos, taberneiros e estalajadeiros manhosos, jovens efeminados, donzelas a transbordar de carnes e, sobretudo, rapagões esfomeados –, Paulo Moreiras oferece-nos as irresistíveis aventuras de uma personagem quixotesca, na qual existe um pouco de todos nos, portuguesinhos à beira-mar plantados. Parta, pois, o leitor em sua demanda e não se arrependerá em momento algum
532 1 _a�A �demanda de Dona Fuas Bragatela
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
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700 _aMoreiras
_bPaulo
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_d31/12/2021
990 _cLIVROS