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200 1 _aOs retornados
_eum amor nunca se esquece
_fJúlio Magalhães
205 _a9ª ed.
210 _aLisboa
_cA Esfera dos Livros
_d2008
215 _a309 p.
_cil.
330 _aOutubro, 1975. Quando o avião levantou voo deixando para trás a baía de Luanda, Carlos Jorge tentou a todo o custo controlar a emoção. Em Angola deixava um pedaço de terra e de vida. Acompanhado pela mulher e filhos, partia rumo ao desconhecido. A uma pátria que não era a sua. Joana não ficou indiferente ao drama dos passageiros que sobrelotavam o voo 233. O mais difícil da sua carreira como hospedeira. No meio de tanta tristeza, Joana não conseguia esquecer o olhar firme e decidido de Carlos Jorge. Não percebia porquê, mas aquele homem perturbava-a profundamente. Despertava-a para a dura realidade da descolonização portuguesa e para um novo sentimento que só viria a ser desvendado vinte e sete anos mais tarde. Foram milhares os portugueses que entre 1974 e 1975 fizeram a maior ponte área de que há memória em Portugal. Em Angola, a luta pelo poder entre os movimentos independentista espalhou o terror e a morte por um país outrora considerado a jóia do império português. Naquela espiral de violência, não havia outra solução senão abandonar tudo. Emprego, casa, terras, fábricas, amigos de sempre. Partir e recomeçar uma nova vida em Portugal que os recebia com desconfiança e um carimbo de «retornados». Júlio Magalhães estreia-se na ficção com Os Retornados: Um Amor Nunca Se Esquece, uma história de amor que tem como cenário conturbado momentos finais de uma África portuguesa. O autor leva-nos numa viagem de emoções até à sua terra natal, onde viveu os melhores anos da sua vida
606 _aLiteratura Portuguesa
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606 _aGuerra colonial portuguesa
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