000 01107nam a2200193 4500
001 659
010 _a9722029479
090 _a659
100 _a20061018d2005 m y0pory5003 ba
200 1 _aA construção da noite
_fJulieta Monginho
210 _aLisboa
_cPublicações Dom Quixote
_d2005
215 _a228, [1] p.
330 _aNão era eu quem olhava para a recepcionista. Como se ele tivesse perguntado quantas estrelas há no firmamento, não era eu. A cara de parvo era minha, os olhos eram meus. O olhar não era eu. Quantas noites vai ficar? Lourenço estarrecido. Como se a pergunta fosse um crime, como se a pergunta tivesse matado alguém. How many nights, noches, comprende? Combien de nuits?, ia perguntando, sem disfarçar a impaciência. Noites? Uma só. Só uma, respondeu ele por fim, acrescentando um gesto com o indicador. Um gesto, uma noite, uma decisão, um homem só, o múltiplo mascarado de unidade
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _aMonginho
_bJulieta
_9529
801 0 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d31/12/2021
990 _cLIVROS