000 02053cam a2200205 04500
001 706
010 _a9722326872
090 _a706
100 _a20020425d2000 em y0pory5003 ba
200 1 _aVícios e virtudes
_fHelder Macedo
210 _aLisboa
_cEditorial Presença
_d2000
215 _a199 p.
225 2 _aGrandes narrativas
_v116
330 _aO autor, fingindo de si próprio, conta-nos de andanças entre Londres e Lisboa. Numa das suas deslocações a Lisboa, encontra um amigo, também escritor, que lhe fala de uma enigmática mulher e do caso que ao longo do tempo vem mantendo com ela – uma história que tenciona usar para o seu próximo romance. Nas entrelinhas que o amigo lhe conta, o narrador julga aperceber-se do jogo perverso que ela estaria jogando com Francisco através de uma irónica identificação com a personagem histórica de Joana de Áustria, a mãe de Dom Sebastião de cultos milenaristas. O narrador começa ele próprio a escrever um romance, num jogo exploratório sobre as ambiguidades da história, que persegue possibilidades, ensaia verosimilhanças, pressupões realidades, mundos oníricos, fundas latências. Porque inevitavelmente os caminhos se cruzam, e a factual Joana se furta ao papel de personagem histórica bem-comportada, ele acaba por perder-se na fluidez de um subtilíssimo movimento determinado pelo objecto do desejo. Quem é Joana? O que vê nela cada um dos dois escritores? Um livro que funciona em múltiplos registos, este novo romance de Helder Macedo pode ser lido como uma belíssima e pungente historia de amor ou também entendido como metáfora de uma das temáticas recorrentes na obra do autor, a projecção no devir histórico daquilo a que se costuma chamar «identidade nacional» e o questionamento de que coisa será, no Portugal de hoje. Do mesmo autor de Partes de África e de Pedro e Paula
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _aMacedo
_bHelder
_9537
801 0 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d31/12/2021
990 _cLIVROS