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001 71
090 _a71
100 _a20220420 frey50
200 _aO chapéu de três bicos
_fPedro Antonio de Alarcón
_gtrad. Manuel do Carmo
210 _aLisboa
_cPublicações Europa-América
_d[1973?]
215 _a142 p.
225 _aLivros de Bolso Europa-América
_h62
330 _aUma novela pícara tardia mas fulgurante de Pedro Antonio de Alarcón. A sua história andava pendurada em romances de cordel, recitada em versos das feiras e das praças públicas, obscenizada até à graça que convivia mal com excessos de uma grosseria muito popular. Alarcón puxou-a para cima e para a decência, fez correr nela uma metáfora. O êxito foi tanto, que ele simulou um tédio. Tinha-a feito no tempo de uma semana, dizia, e muitas vezes sentiu «desdém pela obra pícara que ninguém impugnava, chegou a escrever. O Chapéu de três bicos é um símbolo da autoridade degradada por modas políticas vindas do exterior, mas a história não ilude um transtorno do Génesis com a serpente chegada de fora, o Adão na árvore, a Eva indiferente à maçã e a substituí-la pelas uvas de uma parreira que não oferece folhas à ocultação da vergonha. Ao lado, o sistema social e político absolutista saborosamente levado à deformação grotesca. E aragens de uma Espanha e de uma raça que escolhe impensáveis resistências quando vê em jogo os valores da sua identidade nacional
606 _913
_aLiteratura Estrangeira
700 _9115
_aAlarcón
_bPedro Antonio de
702 _9116
_aCarmo
_bManuel do
801 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cRui Albano
_d10/02/1998
990 _cLIVROS