000 01621nam a2200205 04500
001 734
010 _a9726996317
090 _a734
100 _a20011115d1998 em y0pory5003 ba
200 1 _aA funesta paixão de Serapilídio
_fSimões Netto
210 _aLisboa
_cVega
_d1998
215 _a237, [4] p
225 2 _aO chão da palavra
_iFicção
330 _aNum timbre que alia o pícaro ao melodramático, este romance narra-nos um conflito entre duas personagens, o qual traduz simbolicamente – mas com grande clareza – o antagonismo de dois mundos obrigados a coexistir. De um lado, Serapião, major de artilharia; de outro, Ilídio, funcionário de um organismo (público) presidido pelo primeiro. Serapião, estribado no poder, demanda a notoriedade mediante os habituais expedientes e o nutrir de relações úteis. Ilídio, irremediavelmente secundário, somente aspira a viver em paz na frugalidade. Arrojado pelo major ao cumprimento punitivo duma tarefa sem nexo, reduzido ao papel de joguete sem validade no mundo, Ilídio cumpre com brio os seus encargos, até à piedosa demência final. Os dois homens de tal modo se afrontam e padecem que duma só paixão se trata: a de Serapilídio. Em A Funesta Paixão de Serapilídio reencontramos, preto no branco, um pouco deste povo de pequenas políticas que somos, retratado com aquele humor “de tipos”, algo corrosivo e algo cúmplice que também, tão bem, nos caracteriza
606 _915
_aLiteratura Portuguesa
675 _a821.134.3
_vPT
_zpor
700 _aNetto
_bSimões
_9578
801 0 _aPT
_bBMVN
_gRPC
830 _cTânia Croca
_d31/12/2021
990 _cLIVROS