000 | 01775nam a2200193 4500 | ||
---|---|---|---|
001 | 849 | ||
010 | _a9728459912 | ||
090 | _a849 | ||
100 | _a20060124d2004 m y0pory50030103ba | ||
200 | 1 |
_aMsn _e«a outra…» _fIrene Pereira |
|
210 |
_aCoimbra _cPé de Página Editores _d2004 |
||
215 | _a 143 p. | ||
330 | _aPor detrás da aparente normalidade da vida quotidiana, escondem-se muitas vezes as terríveis forças da solidão. Dela brotam acções e vivencias que parecem desafiar o absurdo, assumindo-se como formas de resistência à ausência de afectos, ao vazio provocado por uma auto-estima em degradação permanente. O sonho do encontro, a ousadia transgressora de quem sente nada mais ter a perder, a determinação em romper com a clausura sufocante das paredes de uma prisão, tecidas na surpresa do reverso das ilusões amorosas, leva muitas vezes a penetrar no submundo das vivências cruas e inimagináveis, ambientadas por um misto de desespero e de vingança. O anonimato das mensagens funciona muitas vezes como a porta de passagem para esse mundo. Mas depressa, se diluem as fronteiras entre o virtual e o real, porque o sofrimento se sente, em uníssono, na alma e no corpo. Nesse limiar, surgem as histórias – como a que é contada neste livro – mais surpreendentes e perturbadoras. Porque, a crueza e a frontalidade com que aí se dizem as vivencias não nos deixam mais a possibilidade de negar o que, em gesto de civilidade, passamos a vida a ocultar ou a remeter para a duvidosa mania do escândalo ou para a tao apetecida pratica do escarnio e da má língua | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
||
675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
||
700 |
_aPereira _bIrene _9706 |
||
801 | 0 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
|
830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
||
990 | _cLIVROS |