000 | 01557nam a2200205 4500 | ||
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001 | 874 | ||
010 | _a9728590741 | ||
090 | _a874 | ||
100 | _a20040818d2003 m y0pory5003 ba | ||
200 | 1 |
_aComo sombras no muro _fGilberto Pinto |
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210 |
_aLisboa _cEditorial Escritor _d2003 |
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215 | _a208, [10] p. | ||
225 | 2 |
_aLivros e autores _v254 |
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330 | _aDuas vozes tomam alternadamente a palavra. Nesse entrelaçar de enunciados lavra-se um campo de imagens, onde os sulcos se vão afirmando, a principio com as descontinuidades leves de um prado longínquo, depois com cicatrizes profundas na terra que serão vales escavados, desfiladeiros, até à fusão quase completa num rio subterrâneo, ou um regresso ao mar ondulado por um vento fraco. É neste ondular ritmado do tempo, paradoxalmente esboçado com marcos visíveis, que se vão levantando do nada duas personagens, Beatriz e Rosário, e com elas as correntes que as ligam definitiva e irreversivelmente ao mundo. Simultaneamente plano e montanhoso, pode-se nesse mundo pairar, porque uma brisa surgiu de repente, ou cair em precipício sucessivos devido ao peso esmagador da existência. Beatriz é uma criança. Rosário é uma mulher que o tempo fez subitamente com a sua rugosidade. Se, no fim (início), as duas vozes se confundem, é porque estão para além dos traços que as pretendem ingenuamente definir | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
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675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
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700 |
_aPinto _bGilberto _9716 |
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801 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
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830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
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990 | _cLIVROS |