000 | 01873cam a2200193 04500 | ||
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001 | 879 | ||
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090 | _a879 | ||
100 | _a20020822d2001 m y0pory5003 ba | ||
200 | 1 |
_aÁgua do lobo _fMargarida Pedrosa |
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210 |
_aLisboa _cHugin Editores _d2001 |
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215 |
_a107 p. _cil. |
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330 | _aOs contos de Margarida Pedrosa são variações sobre o mesmo tema, são os diversos acordes de uma mesma canção, as duas faces de uma moeda, o real e o imaginário, o factual e a alucinação, a morte e a vida, o sagrado e o profano, a serenidade e a loucura, o labirinto e a aventura, o erotismo e a temperança, o vivido e o irreal, o obvio e o misterioso, a vitoria e a procura do tempo perdido. São histórias que fazem renascer em nós a criança esquecida, dão sentida à crueldade da vida, misturam amor e raiva, ternura e ódio, pujança e desalento. Estes contos inscrevem Kafka na lógica rural, são surrealistas no limiar, neo-realistas no cenário social, “naïves” na complexidade do pensamento metafórico, humanizam bestas e animalizam pessoas, provocam lágrimas e sorrisos de conivência. São facadas no quotidiano de quem não pára para pensar, são poemas cruéis e são pesadas cargas sobre os nossos ombros de passageiros acidentais. Margarida Pedrosa dá-nos a conhecer uma capacidade que emerge dos talentos que já lhe conhecíamos: olha os outros como se isso fosse uma confissão pessoal; mostra-se a si própria como se desvendasse o mistério dos outros. Nesta procura incessante do sentido das coisas sem sentido, a autora faz-nos percorrer os caminhos da esperança que são os únicos para atravessarmos incólumes as avenidas da vida | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
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675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
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700 |
_aPedrosa _bMargarida _9724 |
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801 | 0 |
_aPT _bBMVN _gRPC |
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830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
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990 | _cLIVROS |