000 | 01796nam a2200217 04500 | ||
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001 | 941 | ||
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090 | _a941 | ||
100 | _a20050614d2004 m y0pory5003 ba | ||
200 | 1 |
_aNão vou chorar o passado _fTiago Rebelo |
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205 | _a4ª ed. | ||
210 |
_aLisboa _cEditorial Presença _d2004 |
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215 | _a182 p. | ||
225 | 2 |
_aGrandes narrativas _v148 |
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330 | _aJoaquim já tinha ouvido falar dela, a jornalista que assinava aqueles artigos que o Francisco, o seu melhor amigo, não se cansava de elogiar e lia diariamente, com uma devoção quase religiosa. Ao vê-la ali, sentada no meio dos colegas de Imprensa, de caderninho no joelho, a tomar notas do que dizia o ministro, sentiu o sue olhar distrair-se, demorar-se na imagem de Alice, discretamente bonita, cativante. Também ela sentiu aquele olhar sobre si. Incomodou-se. Nenhum dos dois sabia, ainda, das incontáveis afinidades que, clandestinas, lançavam já laços invisíveis, insuspeitados, que só muito tenuamente se esboçaram na intimidade reservada que pautou, mais tarde, o seu primeiro encontro, num restaurante à beira-Tejo. Viriam, com o tempo, a tomar forma mais corpórea. Tumultuosamente, o passado ressurge diante deles, revelando contornos e os matizes de um tempo incógnito, pleno de sonhos e de vãs esperanças, de paixões proscritas e de amizades incondicionais, de loucuras mais ou menos insanas, cujos efeitos se repercutem ainda no presente de suas vidas. Uma história de amor, de entrega e de descoberta, e escrita com a mesma intensidade narrativa e psicológica a que Tiago Rebelo desde sempre nos habituou | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
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675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
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700 |
_aRebelo _bTiago _9759 |
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801 | 0 |
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830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
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990 | _cLIVROS |