000 | 02001nam a2200217 4500 | ||
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100 | _a20060307d2005 km y0pory50030103ba | ||
200 | 1 |
_aRomance em Amesterdão _fTiago Rebelo |
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205 | _a5ª ed. | ||
210 |
_aLisboa _cEditorial Presença _d2005 |
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215 | _a229 p. | ||
225 | 2 |
_aGrandes narrativas _v244 |
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330 | _aQuinze longos anos tinham passado sem que Mariana e Zé Pedro se tivessem tornado a ver. O tempo que poderia ter sido suficiente para fazer desmaiar os tons de uma paixão, talvez se os envolvidos fossem outros, talvez se o sentimento não tivesse calado tão fundo em suas almas. Os mesmo quinze anos que fizeram Mariana imaginar, milhares de vezes, o reencontro; e Zé Pedro desesperar de alguma vez voltar a encontra-la. E, subitamente, numa azafamada manhã lisboeta, um brevíssimo encontro, tão fortuito e incontornável, num estação de metro apinhada de gente, vem tornar aqueles quinze anos quase irreais. Como podia ter permanecido incólume o seu amor? Quando tudo parecia ter sido aplacado pelo tempo, quando tudo o que acontecera em Amesterdão parecia estar confinado ao universo das fantasias românticas e do sonho, eis que o passado ressurge diante daqueles dois seres, quase incrédulos, e se impõe em toda a sua imensa imponderabilidade, com um ímpeto que os esmaga, que lhes tumultua os corações, os sentidos, as vidas. Um passado tão glorioso que lhes insufla o ânimo para correr riscos, a coragem para baralhar as peças do jogo da vida, para perseguir a felicidade e viver com uma lucidez até então ignorada. Mas as peças no tabuleiro do jogo da vida são múltiplas e, não raras vezes, dotadas de vontade própria, e a felicidade, alada e colorida, é tão apetecível quanto caprichosa, e sempre imprevisível | ||
606 |
_915 _aLiteratura Portuguesa |
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675 |
_a821.134.3 _vPT _zpor |
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700 |
_aRebelo _bTiago _9759 |
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801 | 0 |
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830 |
_cTânia Croca _d31/12/2021 |
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990 | _cLIVROS |