Uma casa na escuridão (Registo nº 877)
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| 000 -Etiqueta do registo | |
|---|---|
| Valores | 02118cam a2200205 04500 |
| 010 ## - Número ISBN | |
| ISBN | 9727593690 |
| 100 ## - Dados gerais de processamento | |
| Dados gerais | 20030526d2002 m y0pory5003 ba |
| 200 1# - Titulo e menção de responsabilidade | |
| Título próprio | Uma casa na escuridão |
| Primeira menção de responsabilidade | José Luís Peixoto |
| 210 ## - Publicação | |
| Local de publicação | Lisboa |
| Nome do editor | Temas e Debates |
| Data de publicação | 2002 |
| 215 ## - Descrição física | |
| Paginação / Volumes | 251 p. |
| 225 ## - Colecção | |
| Título próprio da colecção | Lusografias |
| Indicação de volume | 8 |
| 330 ## - Sumário ou Resumo | |
| Texto da nota | A casa vive um mês por ano na escuridão. O escritor está fechado na casa, no seu mundo. A escrita e a mulher amada brotam de um único lugar onírico, luminoso. Na casa vivem também uma mão embrutecida pela dor, uma escrava silenciosa, uma multidão de gatos que se apropria do espaço e dos humanos que o habitam.<br/>O mundo fora da casa é um país que vive na impassibilidade das regras estabelecidas, arrastado pela inércia, depurado pelas prisões, embalado pela literatura. Mais eis que chegam os invasores e, com eles, a escuridão absurda da barbárie que aquela civilização já não sabe como encarar nem combater. A casa transforma-se então num asilo de seres mutilados, violados, brutalizados quotidianamente. Mas é também, ainda, um jardim: o jardim de infância dos filhos dos invasores.<br/>Amputado na sua capacidade de escrever, sonhar e amar, o escritor é salvo da morte em vida apenas pela força amorosa das crianças, transportado para o absoluto pelo mando unificador da podridão que se abate sobre todos os humanos, invasores e invadidos.<br/>Podendo ser lido como como uma magistral alegoria do fim de uma civilização que é, sem dúvida, a nossa ou como uma denúncia, violenta na sua doçura, da barbárie que nos submerge sem que nos demos verdadeiramente conta, Uma Casa Na Escuridão é um romance onde José Luís Peixoto consegue um equilíbrio miraculoso entre o pensamento do negrume que nos ameaça enquanto espécie e o júbilo da ternura que nos resgata e que resgata, sempre, a escrita do autor para um espaço verdadeiramente intocado e novo |
| 606 ## - Nome comum usado como assunto | |
| ID Autoridade | 15 |
| Palavra de ordem | Literatura Portuguesa |
| 675 ## - CDU | |
| Notação | 821.134.3 |
| Edição | PT |
| Língua | por |
| 700 ## - Autor principal (pessoa individual) | |
| Apelido | Peixoto |
| Nome | José Luís |
| ID Autoridade | 722 |
| 801 #0 - Fonte de origem | |
| País | PT |
| Agência | BMVN |
| Regras de catalogação | RPC |
| 830 ## - Notas gerais do catalogador | |
| Criado por | Tânia Croca |
| Data de criação | 31/12/2021 |
| 990 ## - Elementos KOHA | |
| Tipo de documento | Livro |
| Situação do levantamento | Biblioteca de origem | Código de barras | Cota | Permissão de empréstimo | Tipo de documento | Forma de aquisição |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Biblioteca Municipal de Vendas Novas | 100000027990 | LP PEI/CAS | Livro |