A hora das neblinas / Rui Miguel Saramago
Menção da edição: 2ª ed.Publicação: Lisboa : Âncora editora, 2002Descrição: 225 p.ISBN: 972780103X.Coleção: HologramaResumo: Em A Hora das Neblinas assistimos ao regresso de D. Sebastião a uma Lisboa tomada por nevoeiros literais e simbólicos, que a envolvem e aos poucos vão limitando os percursos dos seus moradores. A cidade que se nos depara é uma Lisboa metafórica, futura mas quase contemporânea da nossa, cujos habitantes se foram esquecendo das glórias do seu passado e se encontram agora amorfos, tomados de uma mediocridade peçonhenta, o que faz com que quase ninguém comemore o regresso de Sebastião. Acompanhamos a odisseia do rei e a sua estupfacção para com o que vai vendo, ao mesmo tempo que vamos testemunhando a sua humanidade, as suas fraquezas e dúvidas, a sua ignorância da missão que lhe está destinada. O romance prossegue, entra a comédia e a reflexão, desfilando à nossa frente uma galeria de personagens bizarras e inesquecíveis, onde se incluem vagabundos, loucos internados, membros de grupos místicos, meteorologistas, cientistas vários, e apresentadores de televisão. O livro apresenta-se assim como um fresco de uma certa modernidade, no qual as próprias palavras que o compõem, e que vão descrevendo o fracasso de Sebastião definir a sua identidade, são postas em causa, rasuradas, reinventadas, ao ritmo diabólico do progresso inexorável do nevoeiro.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
---|---|---|---|---|---|
Livro | LP SAR/HOR (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000030947 |
Em A Hora das Neblinas assistimos ao regresso de D. Sebastião a uma Lisboa tomada por nevoeiros literais e simbólicos, que a envolvem e aos poucos vão limitando os percursos dos seus moradores. A cidade que se nos depara é uma Lisboa metafórica, futura mas quase contemporânea da nossa, cujos habitantes se foram esquecendo das glórias do seu passado e se encontram agora amorfos, tomados de uma mediocridade peçonhenta, o que faz com que quase ninguém comemore o regresso de Sebastião.
Acompanhamos a odisseia do rei e a sua estupfacção para com o que vai vendo, ao mesmo tempo que vamos testemunhando a sua humanidade, as suas fraquezas e dúvidas, a sua ignorância da missão que lhe está destinada. O romance prossegue, entra a comédia e a reflexão, desfilando à nossa frente uma galeria de personagens bizarras e inesquecíveis, onde se incluem vagabundos, loucos internados, membros de grupos místicos, meteorologistas, cientistas vários, e apresentadores de televisão. O livro apresenta-se assim como um fresco de uma certa modernidade, no qual as próprias palavras que o compõem, e que vão descrevendo o fracasso de Sebastião definir a sua identidade, são postas em causa, rasuradas, reinventadas, ao ritmo diabólico do progresso inexorável do nevoeiro
Não há comentários disponíveis sobre este título.