O último tigre do rio / Jorge Paulino
Publicação: Óbidos : Ideia-Fixa, 2019Descrição: 485, [2] p.ISBN: 9789898906410.Resumo: Rui Mansinho é um modesto e antiquado funcionário bancário de meia idade, que em final de 2007 é subitamente confrontado com a notícia do seu inevitável despedimento a curto prazo, na sequência duma controversa fusão do seu banco, com um outro sediado em São Paulo, Brasil. Desesperado e em vésperas de ser pai pela primeira vez, Rui logo procura uma alternativa. Uma oportunidade surge poucos dias depois, com uma proposta laboral inesperada: o banco em que sempre trabalhou sugere-lhe uma deslocação para a agência situada no Funchal, ilha da Madeira, para fazer um extenuante trabalho de levantamento e investigação do espólio dum ilustre cliente brasileiro que ali viveu e morreu misteriosamente no final do século XIX. As instruções que recebeu salientam a necessidade da conclusão do trabalho antes da efectivação da fusão bancária internacional. Com base no Diário e em incontáveis documentos do cliente brasileiro, Rui e a sua amiga Olga, uma funcionária bancária aposentada, irão percorrer as transformações sociais e políticas da segunda metade do século XIX no Brasil, até ao dia da sua morte, precisamente no Funchal em 1898. Pelos dados revelados no enorme espólio, Rui e Olga conseguem elaborar um relato vibrante e original da História do Brasil de há mais de um século, seguindo o palpitar da vida intensa de dois amigos, Josué e André. Josué, o "Tigre do Rio", ex-escravo e abolicionista resistente, persegue toda a vida a liberdade que lhe vai escapando até se tornar militar à força na guerra do Paraguai e, mais tarde, republicano convicto. André, elitista monárquico de ideais liberais e também abolicionista, vê inesperadamente o seu destino cruzar-se com o do ex-escravo, a quem fica a dever a própria vida. Os dois, partilham as experiências mais amargas, desde os atoleiros do rio Paraná aos decadentes ambientes duma sociedade hipocritamente elitista, que se irá despedaçar na voragem e nas contradições da revolução republicana. Separados por ideologias diferentes, mas unidos por uma amizade indestrutível, Josué e André manter-se-ão firmes na defesa intransigente dos seus ideais de liberdade e progresso.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca Municipal de Vendas Novas | LP PAU/ULT (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000021961 |
Rui Mansinho é um modesto e antiquado funcionário bancário de meia idade, que em final de 2007 é subitamente confrontado com a notícia do seu inevitável despedimento a curto prazo, na sequência duma controversa fusão do seu banco, com um outro sediado em São Paulo, Brasil.
Desesperado e em vésperas de ser pai pela primeira vez, Rui logo procura uma alternativa.
Uma oportunidade surge poucos dias depois, com uma proposta laboral inesperada: o banco em que sempre trabalhou sugere-lhe uma deslocação para a agência situada no Funchal, ilha da Madeira, para fazer um extenuante trabalho de levantamento e investigação do espólio dum ilustre cliente brasileiro que ali viveu e morreu misteriosamente no final do século XIX. As instruções que recebeu salientam a necessidade da conclusão do trabalho antes da efectivação da fusão bancária internacional.
Com base no Diário e em incontáveis documentos do cliente brasileiro, Rui e a sua amiga Olga, uma funcionária bancária aposentada, irão percorrer as transformações sociais e políticas da segunda metade do século XIX no Brasil, até ao dia da sua morte, precisamente no Funchal em 1898.
Pelos dados revelados no enorme espólio, Rui e Olga conseguem elaborar um relato vibrante e original da História do Brasil de há mais de um século, seguindo o palpitar da vida intensa de dois amigos, Josué e André.
Josué, o "Tigre do Rio", ex-escravo e abolicionista resistente, persegue toda a vida a liberdade que lhe vai escapando até se tornar militar à força na guerra do Paraguai e, mais tarde, republicano convicto. André, elitista monárquico de ideais liberais e também abolicionista, vê inesperadamente o seu destino cruzar-se com o do ex-escravo, a quem fica a dever a própria vida.
Os dois, partilham as experiências mais amargas, desde os atoleiros do rio Paraná aos decadentes ambientes duma sociedade hipocritamente elitista, que se irá despedaçar na voragem e nas contradições da revolução republicana.
Separados por ideologias diferentes, mas unidos por uma amizade indestrutível, Josué e André manter-se-ão firmes na defesa intransigente dos seus ideais de liberdade e progresso
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