Os mal-amados : Uma história privada / Luísa Beltrão
Menção da edição: 3ª edPublicação: Lisboa : Editorial Presença, 1999Descrição: 285 p.ISBN: 9789722321884.Coleção: Grandes narrativas, 35Resumo: «(…) compreender o lado privado de uma época que ainda não é história» é o propósito enunciado por Luísa Beltrão, na página de abertura deste último volume da sua tetralogia. Ela empreende-o com a mesma intensidade, e a mesma fluência no narrar, com que iniciou a história desta saga familiar. O mesmo cuidado na interrogação das fontes disponíveis, a mesma preocupação de reconstituir ambiente de acordo com os movimentos vividos, através de uma visão eminentemente testemunhal. Assim atravessa esta família as convulsões do 25 de Abril, tanto mais palpáveis aqui quanto se trata de uma família onde certos valores são fundamentais. A atenção da autora incidiu talvez com maior acuidade sobre aqueles a quem ela chamou os «filhos da revolução», atravessando tempos de confusão em que as pontes foram cortadas. Vigorosa permanece porém a árvore secular, resistindo às intempéries, mas persiste sempre essa corrente fortíssima feita de memórias e de afectos, que acaba restituindo a todos o sentimento de uma pertença, de um passado comum.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LP BEL/MAL (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000025676 |
«(…) compreender o lado privado de uma época que ainda não é história» é o propósito enunciado por Luísa Beltrão, na página de abertura deste último volume da sua tetralogia. Ela empreende-o com a mesma intensidade, e a mesma fluência no narrar, com que iniciou a história desta saga familiar. O mesmo cuidado na interrogação das fontes disponíveis, a mesma preocupação de reconstituir ambiente de acordo com os movimentos vividos, através de uma visão eminentemente testemunhal. Assim atravessa esta família as convulsões do 25 de Abril, tanto mais palpáveis aqui quanto se trata de uma família onde certos valores são fundamentais. A atenção da autora incidiu talvez com maior acuidade sobre aqueles a quem ela chamou os «filhos da revolução», atravessando tempos de confusão em que as pontes foram cortadas. Vigorosa permanece porém a árvore secular, resistindo às intempéries, mas persiste sempre essa corrente fortíssima feita de memórias e de afectos, que acaba restituindo a todos o sentimento de uma pertença, de um passado comum
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