Local cover image
Local cover image

O último lusitano / Jorge Barroso ; pref. Maria Alberta Menéres

Autor principal: Barroso, JorgeAutor secundário: Menéres, Maria AlbertaPublicação: Lisboa : Editorial Escritor, 2004Descrição: 227 p.ISBN: 9789728590826.Coleção: RomanceResumo: A noite continua silenciosa e sem vento. O penoso vento leste parara. O fino crescente da Lua desapareceu depressa no pálido ocaso, mas o céu encontra-se numa leviandade clara e, ainda que muito longe, no Sul, esta velha e cansada visão consegue alcançar grandes montanhas de nuvens que ainda brilham levemente. No Ocidente as estrelas cintilam com vivo esplendor. Mergulhando os pensamentos na sombra, permaneço sereno no meu lugar. Simplesmente só! Mas também sei que é nos sublimes momentos de silêncio que os grandes e verdadeiros deuses se juntam às sombras da nossa mente convidando-nos ao diálogo. A gigantesca figueira faz aumentar o meu vulto, que se projecta deformemente no solo e se mistura lá à frente às ervas desmaiadas e juncos secos e velhos rompendo a névoa como sombras esfarrapadas de estios há muito esquecidos..Assunto - Nome comum: Literatura Portuguesa
Etiquetas desta biblioteca: Sem etiquetas desta biblioteca para este título. Iniciar sessão para acrescentar etiquetas.
Pontuação
    Classificação média: 0.0 (0 votos)
Exemplares
Tipo de documento Biblioteca actual Cota Estado Data de devolução Código de barras
Livro Biblioteca Municipal de Vendas Novas
LP BAR/ULT (Ver prateleira(Abre abaixo)) Disponível 100000034461

A noite continua silenciosa e sem vento. O penoso vento leste parara. O fino crescente da Lua desapareceu depressa no pálido ocaso, mas o céu encontra-se numa leviandade clara e, ainda que muito longe, no Sul, esta velha e cansada visão consegue alcançar grandes montanhas de nuvens que ainda brilham levemente. No Ocidente as estrelas cintilam com vivo esplendor. Mergulhando os pensamentos na sombra, permaneço sereno no meu lugar. Simplesmente só! Mas também sei que é nos sublimes momentos de silêncio que os grandes e verdadeiros deuses se juntam às sombras da nossa mente convidando-nos ao diálogo.
A gigantesca figueira faz aumentar o meu vulto, que se projecta deformemente no solo e se mistura lá à frente às ervas desmaiadas e juncos secos e velhos rompendo a névoa como sombras esfarrapadas de estios há muito esquecidos.

Não há comentários disponíveis sobre este título.

para publicar um comentário.

Clicar numa imagem para a ver no visualizador de imagens

Local cover image

Powered by Koha