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O caminho das aves / José Casanova

Autor principal: Casanova, JoséMenção da edição: 2ª edPublicação: Lisboa : Editorial Caminho, 2002Descrição: 499 p.ISBN: 9789722114929.Coleção: O campo da palavraResumo: Reina a calma em todos os lares e há paz nos espíritos e nas ruas, garante quem, por obrigação e hábito, de tão complexa matéria deverá possuir o elevado saber que ao rasteiro entendimento naturalmente escapa. Felizes os que tal juízo acatam como bom, porque deles é o reino da tranquilidade, sabendo que assim é por assim lhes ser dito desde tempos imemoriais, A minha política é o trabalho, Eu quero é ganhar o meu, Ricos e pobres sempre houve e há-de haver, Pobrezinhos mas honrados, Graças a Deus. Sensatas sentenças, palavras de portugueses de lei, dignos herdeiros dos nossos avós, ou dos nossos maiores, como também há quem diga, autênticos pilares da serena estabilidade nossa, muito bem! Todavia, e por via das dúvidas sopradas pelo desvario que varre o Mundo e ameaça a ordem natural das coisas, aferrolhemos portas e janelas e frestas e postigos, calafetemos todas as frinchas visíveis e invisíveis não vão os ventos da História tecê-las, O seguro morreu de velho, não é verdade?.Assunto - Nome comum: Literatura Portuguesa
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Reina a calma em todos os lares e há paz nos espíritos e nas ruas, garante quem, por obrigação e hábito, de tão complexa matéria deverá possuir o elevado saber que ao rasteiro entendimento naturalmente escapa. Felizes os que tal juízo acatam como bom, porque deles é o reino da tranquilidade, sabendo que assim é por assim lhes ser dito desde tempos imemoriais, A minha política é o trabalho, Eu quero é ganhar o meu, Ricos e pobres sempre houve e há-de haver, Pobrezinhos mas honrados, Graças a Deus. Sensatas sentenças, palavras de portugueses de lei, dignos herdeiros dos nossos avós, ou dos nossos maiores, como também há quem diga, autênticos pilares da serena estabilidade nossa, muito bem! Todavia, e por via das dúvidas sopradas pelo desvario que varre o Mundo e ameaça a ordem natural das coisas, aferrolhemos portas e janelas e frestas e postigos, calafetemos todas as frinchas visíveis e invisíveis não vão os ventos da História tecê-las, O seguro morreu de velho, não é verdade?

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