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Um dia no Verão / J. L. Carr ; trad. Fernanda Pinto Rodrigues

Autor principal: Carr, J. L.Autor secundário: Rodrigues, Fernanda PintoPublicação: Lisboa : Gradiva, 1990Descrição: 209 p.ISBN: 9726621534.Coleção: Gradiva, 18Resumo: Great Minden prepara-se para o seu tradicional dia de festa. Para lá se dirige a figura amargurada de Peplow, no intuito de encontrar o homem que, um ano antes, por condução negligente, matou o seu filho. O assassino silencioso, a vila sonolenta, uma esposa nervosa a mais de cento e cinquenta quilómetros de distância apercebendo-se do desaparecimento de um revolver – tudo isto parece constituir o palco ideal para um thriller ou um divertimento de Graham Greene. Porém, entram quase imediatamente em cena diversos factores complicativos: Peplow descobre que Great Minden alberga um par de velhos camaradas seus da RAF – Bellenger e Ruskin –, um moribundo e o outro estropiado, o que faz com que o passado se intrometa inevitavelmente na narrativa. E, entretanto, à medida que a vila inicia o seu quotidiano, Carr introduz uma série de enredos secundários numa astuciosa arregimentação de personagens que nos levam desde a escola da aldeia ao salão de cabeleireiro da Madame, passando pela reitoria e pela Igreja. Todas as personagens de Um Dia no Verão – a solteirona frustrada, o professor lascivo, o homem que perdeu as pernas na guerra e se entretém a coscuvilhar a vida alheia através de uma janela, o reitor que a mulher engana e as crianças que cresceram cedo de mais – não têm a mínima dúvida de que o mundo em que vivem é uma falcatrua: reverenciam o passado, vivem obcecados com a transitoriedade do tempo, mas estão conscientes de que também o passado era imperfeito, cheio de coisas que não se concretizaram e de uma felicidade que é trágica porque já não existe. Um Dia no verão é um desses raros livros onde nada acontece como esperamos, uma mistura de convenção e fantasia, um belíssimo romance que dura um só dia, ao fim do qual Peplow volta para casa e Ruskin ouve, à janela, o silvo do comboio para afastar-se...Assunto - Nome comum: Literatura Estrangeira
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LE CAR/DIA (Ver prateleira(Abre abaixo)) Disponível 100000006710

Tít. orig. : A day in Summer

Great Minden prepara-se para o seu tradicional dia de festa. Para lá se dirige a figura amargurada de Peplow, no intuito de encontrar o homem que, um ano antes, por condução negligente, matou o seu filho. O assassino silencioso, a vila sonolenta, uma esposa nervosa a mais de cento e cinquenta quilómetros de distância apercebendo-se do desaparecimento de um revolver – tudo isto parece constituir o palco ideal para um thriller ou um divertimento de Graham Greene.
Porém, entram quase imediatamente em cena diversos factores complicativos: Peplow descobre que Great Minden alberga um par de velhos camaradas seus da RAF – Bellenger e Ruskin –, um moribundo e o outro estropiado, o que faz com que o passado se intrometa inevitavelmente na narrativa. E, entretanto, à medida que a vila inicia o seu quotidiano, Carr introduz uma série de enredos secundários numa astuciosa arregimentação de personagens que nos levam desde a escola da aldeia ao salão de cabeleireiro da Madame, passando pela reitoria e pela Igreja.
Todas as personagens de Um Dia no Verão – a solteirona frustrada, o professor lascivo, o homem que perdeu as pernas na guerra e se entretém a coscuvilhar a vida alheia através de uma janela, o reitor que a mulher engana e as crianças que cresceram cedo de mais – não têm a mínima dúvida de que o mundo em que vivem é uma falcatrua: reverenciam o passado, vivem obcecados com a transitoriedade do tempo, mas estão conscientes de que também o passado era imperfeito, cheio de coisas que não se concretizaram e de uma felicidade que é trágica porque já não existe.
Um Dia no verão é um desses raros livros onde nada acontece como esperamos, uma mistura de convenção e fantasia, um belíssimo romance que dura um só dia, ao fim do qual Peplow volta para casa e Ruskin ouve, à janela, o silvo do comboio para afastar-se..

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