O vice-rei de Ajudá / Bruce Chatwin ; trad. Carlos Leite
Publicação: Lisboa : Quetzal, 1990Descrição: 143 p. ; il.Coleção: Serpente emplumadaResumo: D. Francisco veio de S. Salvador da Baía em 1812 e, durante mais de trinta anos, foi o melhor amigo do rei do Daomé, mantendo-o abastecido de rum, tabaco, coisas finas e espingarda Long Dane, que não eram feitas na Dinamarca mas em Birmingham. Como recompensa por estes favores, gozava do título de Vice-Rei de Ajudá, do monopólio da venda dos escravos, duma adega de Chateau Margauxe e dum inexaurível serralho de mulheres. Quando morreu, em 1857, deixou sessenta e três filhos mulatos e um número desconhecido de filhas cuja progenitura, cada vez mais escura, hoje incontável como os gafanhotos se estende de Luanda ao Quartier Latin. É sobre esta fabulosa personagem e o seu cruel universo – Ajudá, onde os portugueses ergueram a fortaleza de s. João Baptista, foi um importante porto de tráfico de escravos – que Bruce Chatwin constrói este seu romance. Misto de ficção e realidade, o Vice-Rei de Ajudá leva-nos a um estranho país em que os soldados são ferozes amazonas, o poder é absoluto e imprevisível e a feitiçaria e a morte são a realidade quotidiana.Assunto - Nome comum: Literatura EstrangeiraTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LE CHA/VIC (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000006302 |
Tít. orig.: The viceroy of Quidah
D. Francisco veio de S. Salvador da Baía em 1812 e, durante mais de trinta anos, foi o melhor amigo do rei do Daomé, mantendo-o abastecido de rum, tabaco, coisas finas e espingarda Long Dane, que não eram feitas na Dinamarca mas em Birmingham.
Como recompensa por estes favores, gozava do título de Vice-Rei de Ajudá, do monopólio da venda dos escravos, duma adega de Chateau Margauxe e dum inexaurível serralho de mulheres. Quando morreu, em 1857, deixou sessenta e três filhos mulatos e um número desconhecido de filhas cuja progenitura, cada vez mais escura, hoje incontável como os gafanhotos se estende de Luanda ao Quartier Latin.
É sobre esta fabulosa personagem e o seu cruel universo – Ajudá, onde os portugueses ergueram a fortaleza de s. João Baptista, foi um importante porto de tráfico de escravos – que Bruce Chatwin constrói este seu romance.
Misto de ficção e realidade, o Vice-Rei de Ajudá leva-nos a um estranho país em que os soldados são ferozes amazonas, o poder é absoluto e imprevisível e a feitiçaria e a morte são a realidade quotidiana
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