Psicopata americano / Bret Easton Ellis ; trad. Ribeiro Fonseca
Publicação: Lisboa : Teorema, 1999Descrição: 415 p.ISBN: 9726953227.Coleção: Outras estóriasResumo: O filme de Marry Harron, adaptado do romance homónimo de Brett Easton Ellis e acabado de estrear em Portugal, traz de novo à baila, provocando novas leituras e visões, uma das obras mais polémicas da última década. "Psicopata Americano" foi acusado de muitas coisas, entre outras de misoginia, sobretudo pelas feministas, e não deixa de ser irónico que seja uma mulher a realizar o filme. Apesar de a publicação inicial na editora Simon & Shuster ter sido cancelada devido aos inúmeros protestos e até ameaças de morte, este foi um dos "livros" da última década, uma sátira aos yuppies americanos dos anos 80 (jovens que ganham muito dinheiro, têm belos apartamentos, comem nos melhores e mais caros restaurantes e frequentam os bares da moda; a sua droga favorita é a cocaína), com todos os clichés da época. Mas o que é que provocou tanto alarido e suscitou uma grande fúria à volta desta obra do "menino de ouro" da nova geração de ficcionistas americanos? De facto, a personagem principal, Patrick Bateman é abominável. Banqueiro durante o dia, assassino sádico à noite, as suas vítimas são sobretudo mulheres, homossexuais, sem-abrigo, uma criança ou um cão. Tudo descrito com uma minúcia cirúrgica, desde as idas ao restaurante, aos menus, à roupa, às mortes e execuções. Mas para o escritor o seu livro é, pelo contrário, "um ataque à supremacia branca masculina, ao capitalismo e ao sexismo. Apenas muito tangencialmente é um livro sobre a violência contra as mulheres - excepto pelo facto de no centro da história estar um imbecil que trata mal as mulheres.".Assunto - Nome comum: Literatura EstrangeiraTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LE ELL/PSI (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000020287 |
Tít. orig.: American psycho
O filme de Marry Harron, adaptado do romance homónimo de Brett Easton Ellis e acabado de estrear em Portugal, traz de novo à baila, provocando novas leituras e visões, uma das obras mais polémicas da última década. "Psicopata Americano" foi acusado de muitas coisas, entre outras de misoginia, sobretudo pelas feministas, e não deixa de ser irónico que seja uma mulher a realizar o filme. Apesar de a publicação inicial na editora Simon & Shuster ter sido cancelada devido aos inúmeros protestos e até ameaças de morte, este foi um dos "livros" da última década, uma sátira aos yuppies americanos dos anos 80 (jovens que ganham muito dinheiro, têm belos apartamentos, comem nos melhores e mais caros restaurantes e frequentam os bares da moda; a sua droga favorita é a cocaína), com todos os clichés da época. Mas o que é que provocou tanto alarido e suscitou uma grande fúria à volta desta obra do "menino de ouro" da nova geração de ficcionistas americanos? De facto, a personagem principal, Patrick Bateman é abominável. Banqueiro durante o dia, assassino sádico à noite, as suas vítimas são sobretudo mulheres, homossexuais, sem-abrigo, uma criança ou um cão. Tudo descrito com uma minúcia cirúrgica, desde as idas ao restaurante, aos menus, à roupa, às mortes e execuções. Mas para o escritor o seu livro é, pelo contrário, "um ataque à supremacia branca masculina, ao capitalismo e ao sexismo. Apenas muito tangencialmente é um livro sobre a violência contra as mulheres - excepto pelo facto de no centro da história estar um imbecil que trata mal as mulheres."
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