Este livro escrito em forma de diário conta-nos a história da crioula, Rose, que irá ser um dia uma das mulheres mais carismáticas da História.
Podemos acompanhar, a par e passo, a infância e a adolescência da futura imperatriz Josefina, na sua terra natal, Martinica, acompanhando os seus pensamentos e emoções, à medida que vamos folheando este diário.
Embora tenha sido educada com esmero, torna-se difícil para uma crioula conseguir um casamento vantajoso, uma vez que não tem dote: o pai delapidou a fortuna da família.
Neste turbilhão de emoções, um dia, ao consultar uma vidente, ouve-a predizer que será rainha, e esta ideia ficará para sempre enraizada no seu espírito.
Quando já tinha perdido todas as esperanças, consegue num golpe do destino casar-se com o visconde Alexandre de Beauharnais, de quem terá dois filhos. Embora o casamento a faça ascender a uma posição social elevada, não lhe traz felicidade, pois o marido engana-a frequentemente. Aliás ele acaba por ser guilhotinado durante a época do Terror, deixando-a viúva.
Sendo uma mulher de fibra, vai-se recompondo destes golpes cruéis do destino. Um dia conhece Napoleão, que fica fascinado com as suas belezas e inteligência. Por qualquer motivo, Napoleão insiste em chamar-lhe Josefina e, embora Rose ao princípio tenha relutância e, aceitar a corte do futuro imperados, acaba por casar a 9 de Março de 1796.
Trata-se da ascensão de uma crioula durante a terrível época da revolução Francesa, que soube aproveitar todos os conhecimentos que possuía, utilizando-os inteligentemente para conquistar o seu lugar na sociedade