Súplicas a um deus desconhecido ou a errância de Nachtmahr é o registo de um eterno paradoxo. Inexorável. Sem fim e sem começo, a sua narrativa encerra o diário de uma loucura prolixa em muitas imprecações contra o mundo dos homens. E contra os deuses ausentes ou escassamente conhecidos. Este título, representativo dos sentimentos das angústias que se podem identificar com as questões que qualquer indivíduo, no seu íntimo, fará a si mesmo ou as instâncias superiores, não deixa de apresentar uma certa parecença com as dúvidas e as perplexidades de todos os quotidianos. Esta é uma memória dos mundos e precipícios calcorreados por muitos peregrinos, mas também a triste constatação de que o Tempo é um Círculo infalível. Sem escape. Sempre. O círculo e as súplicas