Vencedora do Prémio Hans Christian Andersen 1996 e Prix Cento 1997

Tít. orig.: L'isola del tempo perso

Num dia quente de junho, Giulia e Arianna vão fazer uma visita com a turma da escola a uma antiga mina. As duas amigas afastam-se um pouco do grupo, e depois, incapazes de se reunir de novo os seus companheiros, vão parar, sem saberem como, a um sítio completamente diferente, ou melhor, a outro mundo! Encontram-se numa paisagem coberta de areia negra, junto ao mar, com um vulcão que emite pequenos fogos-de-artifício coloridos. O mais estranho é que aquele local longínquo está repleto dos mais variados objectos abandonados…
É tudo tão fora d comum que, a principio, Giulia e Arianna não conseguem perceber onde estão… mas, aos poucos, à medida que vão encontrando outras crianças, vão percebendo que foram parar a uma ilha fora da Terra, numa outra dimensão… A Ilha do Tempo Perdido! Aquele é o sítio onde está tudo e todos os que se perderam na Terra – pessoas, óculos de sol, chapéus, enfim, todos os objectos possíveis e imagináveis, e ainda, a memória, a inspiração, as cabeças dos que perdem a cabeça por paixão ou por medo, e até lá se encontram, imaginem!, o colosso e o braço da Vénus de Milo! A Ilha é um lugar extraordinário e as duas amigas estão tão felizes que nem pensam em voltar para a Terra. Mas terão de o fazer, pois são escolhidas para uma missão importantíssima… É urgente ensinar as pessoas do nosso planeta a reconquistar a capacidade de «não fazer nada», de se observarem a si próprias e à Natureza – o mar, a nuvem, a lua, as estrelas... – só assim será possível recuperar o «tempo perdido» e descobrir a melodia do Sol e das leis do Universo