Cartas a Sandra / Vergílio Ferreira
Menção da edição: 3ª ed.Publicação: Venda Nova : Bertrand Editora, 1996Descrição: 154, [1] p.ISBN: 9722509713.Coleção: Obras de Vergílio FerreiraResumo: Como poderia eu ter imaginação para te reconstituir na solida delicadeza da tua fragilidade? Sandra. O amor e a morte inserem-se um no outro, deves saber. Mas eu sobrevivi e isso é uma condenação. Penso-te e o teu esplendor renasce-me no meu pensar e a minha idade retrai-se quando me apareces. E a eternidade em que se vive, mesmo se a velhice é real, restabelece-me igual a ti que nunca envelheceste. E não me perguntes porque te escrevo, se tudo é vão. Mas há o meu desejo de te fixar na palavra escrita que te diz, para ficares aí com o milagre que puder. É primavera e tudo é nítido no seu ser real. Os campos cobrem-se de relva, as flores despertam da sua hibernação, passa na aragem o perfume da vida, de tudo o que é vivo no mundo. A luz nítida demora-se no cimo dos montes e eu olho-a na sua agonia para um pouco existir no que te digo. Ou no teu nome de que não gostava muito e agora renasce em sonoridade branda quando o penso ou o escrevo ou o digo em voz alta.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LP FER/CAR (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000016400 |
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Como poderia eu ter imaginação para te reconstituir na solida delicadeza da tua fragilidade? Sandra. O amor e a morte inserem-se um no outro, deves saber. Mas eu sobrevivi e isso é uma condenação. Penso-te e o teu esplendor renasce-me no meu pensar e a minha idade retrai-se quando me apareces. E a eternidade em que se vive, mesmo se a velhice é real, restabelece-me igual a ti que nunca envelheceste. E não me perguntes porque te escrevo, se tudo é vão. Mas há o meu desejo de te fixar na palavra escrita que te diz, para ficares aí com o milagre que puder. É primavera e tudo é nítido no seu ser real. Os campos cobrem-se de relva, as flores despertam da sua hibernação, passa na aragem o perfume da vida, de tudo o que é vivo no mundo. A luz nítida demora-se no cimo dos montes e eu olho-a na sua agonia para um pouco existir no que te digo. Ou no teu nome de que não gostava muito e agora renasce em sonoridade branda quando o penso ou o escrevo ou o digo em voz alta
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