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Igual a Deus / Alain Absire ; trad. José Garcez Palha

Autor principal: Absire, AlainAutor secundário: Palha, José GarcezPublicação: Lisboa : Difel, 1987Descrição: 270 p.Coleção: Literatura estrangeiraResumo: Em 1070, Odilon de Bernay, monge na abadia de Jumièges, considerado como um santo, decide contar a aventura que vivera quarenta anos antes. Pacientemente, e apesar da sua idade e enfermidades, quer testemunhar o pecado mortal que outrora cometera, quando guerreava contra os Frísios na costa normanda, junto ao seu amo Liébaut de Malbray. Com as armas e o escudo do seu mestre, o adolescente partilhava com ele a selvajaria dos combates, o rigor do clima mas também a intimidade das horas nocturnas, passadas a dois, envoltos na mesma manta. Odilon, subjugado pela força e sabedoria de Liébaut, concebe para si uma paixão exclusiva enredada a esta vida de acasos e violências, que um dia, por ciúme, o levará ao caminho da traição. Confessando este crime por todos ignorado, o velho monge ressuscita para sua infelicidade os demónios da sua juventude. À medida que escreve, o que supunha ser uma penitência transforma-se num acto de orgulho. Pela magia das palavras redescobre a presença carnal do passado. Restituindo aos mortos a vida, ele sente tornar-se Igual a Deus..Assunto - Nome comum: Literatura Estrangeira
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LE ABS/IGU (Ver prateleira(Abre abaixo)) Disponível 100000001071

Em 1070, Odilon de Bernay, monge na abadia de Jumièges, considerado como um santo, decide contar a aventura que vivera quarenta anos antes. Pacientemente, e apesar da sua idade e enfermidades, quer testemunhar o pecado mortal que outrora cometera, quando guerreava contra os Frísios na costa normanda, junto ao seu amo Liébaut de Malbray.
Com as armas e o escudo do seu mestre, o adolescente partilhava com ele a selvajaria dos combates, o rigor do clima mas também a intimidade das horas nocturnas, passadas a dois, envoltos na mesma manta. Odilon, subjugado pela força e sabedoria de Liébaut, concebe para si uma paixão exclusiva enredada a esta vida de acasos e violências, que um dia, por ciúme, o levará ao caminho da traição.
Confessando este crime por todos ignorado, o velho monge ressuscita para sua infelicidade os demónios da sua juventude. À medida que escreve, o que supunha ser uma penitência transforma-se num acto de orgulho. Pela magia das palavras redescobre a presença carnal do passado. Restituindo aos mortos a vida, ele sente tornar-se Igual a Deus.

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